terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Encontro com os Lobos!!!

O jornalista d'A Bola, Pedro Figueiredo, tinha nos dado a dica que a selecção iria ser recebida na Associação Portuguesa de Saint-Etienne, após o jogo contra a Escócia. Pelo que, assim que a partida terminou, lá fomos à procura da dita associação. Foi muito fácil de encontrar até porque ficava muito perto do estádio. O local estava cheio de emigrantes, muitos a beber uma marca de cerveja portuguesa que não a Sagres e Sumol!! Como a chegada dos jogadores parecia tardar, decidimos procurar um sítio para a janta já que a larica já apertava após as emoções do jogo. Encontrámos um restaurante muito perto dali, com uma grande porta que nos permitia estar alerta aquando da chegada dos jogadores. Estávamos mesmo a terminar a janta quando chegou o autocarro. Eu, a Capuchinho e o AssNail pegámos logo nas máquinas (quase sem bateria… lei de Murphy no seu melhor) e fomos para a associação enquanto os restantes pediam cafés e a conta.


Ficámos os três, mais a Kiwi que entretanto também já tinha saído do restaurante, timidamente à porta da Associação, que já tinha as portas fechadas. O AssNail ía distribuindo uns 'Parabéns' aos jogadores, que aos poucos iam descendo do autocarro, até que um dos jogadores se dirige a nós a agradecer os votos do AssNail. A Capuchinho (membro mais recente da missão e ainda pouco conhecedora dos jogadores da selecção) como o jogador tinha barba e 10% dos jogadores da selecção se chamam Uva saltou-se com um 'Este é o Uva??' ao que o jogador sorriu e disse 'Eu sou o Paulo (Murinello)!!!' Este foi o mote para um diálogo sobre o rugby e a nossa (Lobos Maus) presença ali. O Paulo explicou-nos então que tinham preparado uma recepção ali para os jogadores e convidou-nos a entrar com ele. Nós 'Mas podemos???' e ele 'Sim, venham. Vocês estão comigo.' E foi assim que quatro dos Lobos Maus entraram por uma porta lateral da associação, guardada por seguranças, com a selecção, ao som do hino nacional cantado por dezenas de emigrantes!!!

Muitas das pessoas que se encontravam na associação estavam a pedir autógrafos aos jogadores. Nós aproveitámos a onda, pegámos nos nossos bilhetes do jogo e, de caneta na mão, começámos a abordar os vários jogadores, oferecendo sempre as costas da Capuchinho como base, como aliás se pode ver na nossa reportagem fotográfica.

Quando abordámos o António Aguilar para os autógrafos dissemos 'Nós é que somos os Lobos Maus comás cobras!!'. Ele esboçou um sorriso e respondeu 'Eu não vos conheço. As vossas fotos estão recortadas no blog!'

O Tomaz Morais foi uma simpatia. Queria saber de onde éramos. Lá lhe contámos que tínhamos chegado no dia anterior de carrinha, de Lisboa, e que iríamos partir no dia seguinte bem cedo. Demos-lhe os parabéns pelo jogo ao que ele respondeu que o mérito era todo dos jogadores. No final da conversa desejou-nos boa viagem.

Também estivemos à conversa com o Prof. Netto que nos contou que os jogadores tinham vivido uma experiência única naquele dia 'Fico todo arrepiado só de me lembrar.' dizia ele. Também nos disse que jogar contra a Nova Zelândia era o sonho de qualquer jogador de rugby.

Entretanto apareceram os restantes Lobos Maus, que, ao darem com a porta da Associação fechada decidiram bater e com jeitinho conseguiram que os deixassem entrar.
Uma sala da associação estava reservada apenas para os jogadores, com uma mesa posta com alguns petiscos.

O Zinzan, rapaz 'tímido' e sem lata nenhuma conseguiu infiltrar-se na dita sala e confraternizar com os jogadores. 'Eu vi-te na Puma!' disse ele a Juan Murré praí umas dez vezes… no mínimo. O Zinzan ficou como que… inchado de orgulho quando constatou que o seu primo Baptista, do Belenenses, é extremamente popular entre os jogadores e colega do Tomaz Morais na frequência de cursos de treinadores.

Com os Lobos Maus já todos reunidos, pedimos ao Aguilar para tirar uma foto connosco. Numa pequena conversa confessou-nos que tinha visto o filme que tínhamos feito com as máscaras.

Os jogadores já começavam a recolher ao autocarro e nós não podíamos deixar ir embora o Murinello, grande responsável pela nossa entrada na recepção, sem registar o momento com uma foto para a posteridade. Para nós, ele passou a ser o Paulo 'simpático' Murinello!

Já à porta do autocarro, tempo para ao último autógrafo. Diogo Gama foi a 'vítima'. 'Então são sempre as mesmas costas?' já diziam alguns jogadores quando a Capuchinho, mais uma vez, ofereceu as suas para base de apoio. Enquanto o Diogo assinava, alguns colegas diziam 'Oh Diogo, mostra a língua!! Mostra o piercing'. Mas ele não mostrou…

2 comentários:

Pedro Almeida disse...

Esta capuchinho tem umas costas muito largas.

Só é pena não serem cheques a ser assinados para repartir pela malta.

molin disse...

Fico contente que a minha dica tenha sido tão frutuosa. Valeu a pena?

A sala que estava reservada era por trás do bar? É que aí é que estava o ecrã gigante onde vi os dois vergonhosos empates de Portugal e o pseudo-soco (até nisso o brasileiro é medíocre!) do Scolari ao sérvio!
A "mine" é que era carota! 1 eurol é dinheiro. Por quase metade compra-se uma lata de 33 cl em Portugal.
É o preço da "interioridade". Se Saint-Étienne ficasse mais perto da costa atlântica se calhar não era tão cara!
:P

beijinhos e abraços a todos.
GANDA MUNDIAL